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Portugal gosta dos seus emigrantes como os emigrantes gostam do seu país? || Contra-Corrente na R…

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Portugal gosta dos seus emigrantes como os emigrantes gostam do seu país? || Contra-Corrente na R…

Com participação de Valdemar Francisco, emigrante e presidente da Associação “Les Amis du Plateau”, e Daniel Bastos: é historiador e tem dedicado o seu trabalho ao estudo da emigração e diáspora portuguesa. Ligue 910024185 e participe em direto no Contra-Corrente.

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31 COMMENTS

  1. Portugal gosta dos emigrantes mas ainda continua a fazer piadas sobre emigrantes!!!! Ouvi uma vez na RFM (eu sou emigrante no Reino Unido) e passei a conhecer uma nova cor…"cinzento emigrante"…ainda perguntei que como emigrante que sou…que cor era essa?! Ao qual a resposta deles foi a mesma que a vossa nada!!!! É ou não falta de respeito pelo Emigrante?!!!!!

  2. O Portugal deficitário continua. Mas esperem que os do azedume contra os emigrantes que enviam o seu dinheiro para Portugal continuarão alegremente a maldizer os que foram para fora lá… Fora.

    "Em junho de 2022, o défice da balança comercial atingiu 2 522 milhões de euros, o que representa um aumento de 903 milhões de euros face ao mesmo mês de 2021 e um aumento de 145 milhões de euros face ao mês anterior."

    Fonte: INE a 22 de Agosto de 2022

    Sem as remessas dos emigrantes e as compras do BCE, talvez, lá teria o FMI voltar a Portugal, para liderar uma troika e cortar nos salários dos que ficaram em Portugal. Talvez.

    Mas haverá sempre aqueles invejosos e ignaros que continuarão a tratar mal os emigrantes e a atirar pedras contra as suas "voitures".😈

    No entanto, o país do défice continua e é grande parte do dinheiro dos emigrantes que ainda vai ajudando a sustentar este esquema económico de parasitar os outros. Parasita-se a UE, os emigrantes e os turistas. Parasita-se todos os que visitam "o paraíso na terra" que é o mais bonito de todos. Isso e o Vinho Verde, do Paulo Alexandre.😂

    Enfim. O atavismo crónico continua mais vivo do que nunca. Mas também, o que seria do nosso Portugal sem estas aves raras e Velhos do Restelo?😋

  3. O azedume e o queixume contra os emigrantes continua vivo numa grande parte dos Portugueses residentes em Portugal.

    Alguns comentários mostram o quão ignaros são em temas económicos, desenvolvimento regional e até impactos salariais da falta de investimento provocado por este azedume contra os emigrantes.

    O mesmo tipo de comentários que depois acusam os que partiram de continuarem a ser "ignorantes" como quando o eram na partida. Quando esquecem que os que partem são apenas uma parte representativa da própria sociedade Portuguesa. A maioria partiu com motivações económicas, naturalmente. Como não poderia deixar de ser e tem sido assim, desde os tempos em que a Primeira Dinastia começou a colonizar as terras recém-conquistadas aos Mouros, continuando com a emigração para o Alentejo e Algarve, depois os Açores e a Madeira, mais tarde o Brasil e por fim, nas próprias colónias ultramarinas. E isto apenas apontando para as migrações internas: no interior de Portugal. (Império até 1999.)

    Mas os emigrantes são apenas e só o Povo Português que decide arriscar e ir viver para outra freguesia. Não são piores nem melhores que os que ficam. Mas há mesmo um azedume nojento contra os que partiram e sobretudo os que fizeram sucesso. O Camilo Castelo Branco apenas mostrou que este azedume é antigo. (Aposto que estes com azedume nunca leram um livro do Camilo e muito menos sabem a que me refiro mas devem-se julgar pessoas iluminadas, talvez porque leram a última crónica do Esteves Cardoso ou da Cancio. lol )

    O mesmo azedume, a mesma incompreensão e o mesmo atavio bolorento naquela cabeça que só não tem piolhos porque não estamos no tempo do Eça e outros cronistas da Geração de 70. Mas a dos pseudo-esclarecidos por terem lido a Maria, no devido tempo. [Estou a exagerar mas pronto. Que me perdoem o exagero e me ajoelho suplicante pelo perdão de quem lê isto.]😂

  4. A narrativa da saga heróica e lírica da emigração, esconde a chulice secular com que as "elites" nacionais sugaram e sugam os portugueses – antes era o trabalho com esforço físico, e agora também o intelectual e imaterial. No fundo, tudo foi preciso mudar para tudo ficar na mesma, mas agora com uma "pequenissima" diferença: na hora da democracia, as "elites" preferiram vender tudo o que puderam a dividir com os portugueses – e assim se foi a EDP, a PT, a Banca, os Seguros, os rios internacionais, o mar, a ANA, enfim, nada escapou. E, claro, dívida a rodos, a saldar no dinheiro dos ricos, já que nem o escudo e as poupanças de uma classe média medíocre escaparam. Deixem-se de tretas e historietas: isto nunca foi fado nem feitos, são mesmo é feitios.

  5. A maior parte dos expatriados portugueses são petulantes, menosprezam a inteligência dos que cá ficaram e são geralmente ignorantes e retrógrados, ficando no tempo e com os costumes de quando saíram. Além de ser estranho que pessoas que foram abandonadas pela pátria mãe queiram continuar a ter ligações a esta terra: eu sei que não quereria. 🇵🇹🇪🇺

  6. Adoro este programa
    Sou uma imigrante que deixou Portugal para fugir à minha situação menos boa na altura e com uma filha de 5 anos e uma mala de carry-on para nós as duas e procurei uma vida melhor mas nunca deixei de ter Portugal 🇵🇹 no meu coração e sonho voltar com a minha reforma
    Obrigado e continuem sempre a encher os corações de quem tem muitas saudades no nosso pequeno país mas muito grande para tanta esperança de voltar 🙏um bem aja para vocês

  7. Um tema aparentemente inofensivo mas que encerra em si muita informação.
    Em 1o lugar notar que a postura perante o país é distinta de geração para geração. Nota-se que se trasitou de uma sociedade em que as forças motivadoras eram a ambição e a ganância, legitimas a meu ver, para uma sociedade em que as forças motivadoras são a inveja e o ressentimento.
    Desde à muito tempo que o mainstream politico nos tenta passar a ideia de que ganância e ambição são forças motivadoras más, porque são forças capitalistas que conduzem à desigualdade a à pobreza…vendem-nos então uma sociedade assente na solidariedade social e intergeracial. Mas na verdade o resultado não se obteve uma sociedade solidária, mas sim uma sociedade invejosa e ressentida, que ostraciza o lucro, os que tem mais (não equacionando o caminho percorrido) e que ressente o passado, ressente os outros e externaliza a responsabilidade pessoal. Andamos de pária em pária e para cada problema criamos mais um pária…não tardará a que os emigrantes sejam também párias…"essas vis pessoas que tiveram os estudos pagos pelos que ficaram e agora tem uma vidinha boa à custa da classe operária reprimida."
    Não é preciso consultar o oráculo de Delfos para intuir que uma sociedade estruturada na inveja e no ressentimento não terá bom fim.

    P.S. – nós somos tão acolhedores enquanto povo para com os emigrantes (e turistas) que até fazemos o favor de ter menus com preços especiais durante Abril, Dezembro e também durante "o querido mês de Agosto". Gostamos muito de €migrant€s por cá.

  8. O que mais me incomoda é a malta que vota socialismo e depois pisga-se para a emigração.
    Ie, votam em políticas que nos conduzem à pobreza e depois, fartos da miséria, deixam-nos nesta pobreza, mas não vão para a Venezuela ou para a Argentina gozar as delícias do socialismo, mas para economias capitalistas.

  9. Não termino sem deixar um lamento, com muita tristeza ver os nosso filhos que estão a emigrar de novo. Para que serviram os sacrifícios dos nossos pais que emigraram para dar uma melhor vida aos seus filhos e agora já não estão vivos para verem os seus netos a abandonar o país porque não têm condições para terem uma vida digna .

  10. À medida que vou ouvindo o programa aproveito para deixar o depoiemento de tantos jovens como eu que na altura ficámos internos num colégio e que viamos os nossos Pais de 5 em 5 anos . Não tivemos o carinhos dos mesmos e ficaram muitos traumas em muitos de nós .

  11. Esqueceram de falar que nessa altura também muitos Portugueses foram para o Congo Ex-Belga , actual Rep.Democrática do Congo , Congo Brazaville actual, Republica Popular do Congo e por fim Rep. Centroafricana . Já agora os meu pais foram para o Ex Congo Belga ,O meu avô paterno foi para O Congo Brazaville e por fim o meu avô materno foi para a Rep. Centrafricana . Para terminar os meus sogros foram para a África do Sul . Quanto aos meus haveria muito para contar sobre como foram aqui tratados em Portugal.
    PARABÉNS PELO VOSSO PROGRAMA

  12. Rádio Observador excelente como sempre a expor certos assuntos em discussão e este da emigração é um dos que me toca, também sou emigrante desde à 4 anos mas já o fazia desde 1997 sazonalmente. Não ficou nada por falar pelo que se ouviu da equipa da rádio e pelos testemunhos dos participantes. Só quem sai da sua zona de conforto em busca de uma vida que em Portugal jamais alcançará, sabe das emoções e sentimentos que nos invadem pela experiência que passamos ao longo da vida como estrangeiros noutro país. Apesar da dor da saudade que nos mata por dentro, ganhamos mais em partir do que ficar num País que foi tomado por uma máfia ideológica. Apesar de gostar de Portugal pelos nossos que lá ficaram, o maior desgosto até ao fim da minha vida será sempre ter nascido num País governado por Portugueses.

  13. Sobre as influências culturais dos emigrantes em Portugal, onde eu cresci e estudei, pois claro, há um facto pouco conhecido. Os emigrantes na Alemanha na década de 70 e 80 traziam uma revista Alemã chamada Bravo, que veio revolucionar mentalmente parte dos adolescencentes do meu tempo. Mais que a famosa Crónica Feminina e mais tarde a revista Maria.

    Esta revista Bravo, que os meus primos traziam da Alemanha, além da música moderna que percorriam as discotecas europeias, também fazia pedagogia sexual. Isto numa altura em que era quase crime-de-lesa-pátria focar estes temas entre os jovens. (Excepto as famosas Tanias, Ginas, etc que um conhecido editor de Lisboa vendia pelo país fora após o 25 de Aril.)

    Entre os pobres de então, eram os emigrantes e os seus filhos, que revolucionavam as mentalidades em Portugal. Se calhar ainda mais que as telenovelas Brasileiras, do Amado e Cia.

    Mais tarde as rádios-pirata começaram a divulgar as músicas que só os emigrantes as traziam no Verão, quando chegavam de férias a Portugal.

    Bons velhos tempos.😂

  14. EU tambem muito jovem deixei meus pais irmäos amigos vim para frança em Janeiro de 1963 tive muitas dificuldades com à lingua e o frio graças au bem haja dos franceses que me ajudaram mais tarde como diz à canção de diapasão encontrei uma bêla POrtuguesa saudades

  15. Eu sou emigrante. E tenho uma casa em Portugal. E só passo cerca de 3 semanas em Portugal por ano.

    E sabem quanto pago eu de taxas e taxinhas, contadores de água e electricidade, taxas de saneamento, etc. só por amor a Portugal?

    Fora o tratamento de segunda a que somos sujeitos em Portugal. "Emigrantes"

    Mas é isto que os emigrantes sofrem quando continuam a tentar manter as suas ligações emocionais a Portugal.

  16. Fui emigrante durante 5 anos e ainda hoje passados 11 anos de regressar ainda choro quando falamos dos emigrantes e ouvimos essas músicas que tanto fizem aquilo que até somos como povo. Essa palavra saudade não é á toa.
    Só uma curiosidade… ouvi pela primeira vez falar de comida ou ração para os cães aqui em portugal da boca de emigrantes familiares… achei aquilo à 40 anos bastante exótico.
    Bom programa o vosso.

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